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Artigos

ANO III – NÚMERO 4 – 1998

Pesquisa na Clinica Musicoterápica: a Canção como âncora Terapêutica

  • Márcia Maria da Silva Cirigliano
Enviado
20 maio 2021
Publicado
30-06-1998

Resumo

Muito se escreve em Musicoterapia acerca de reações dos paci­entes ao processo terapêutico. Sem dúvida, é de grande importância que se reflita sobre tais aspectos. Acompanhar a evolução dos atendimentos clínicos, seu prognóstico, bem como o aprimoramento da postura profissional devem constituir alguns dos principais ele­mentos norteadores de nossa prática. Entretanto, talvez ainda falte, na literatura de que ora dispomos, discussões mais sistematizadas no tocante à figura do musicoterapeuta, seus sentimentos e/ou intervenções, presentes na singularidade da relação terapêutica que estabelece com cada paciente. O que sente o musicoterapeuta, por exemplo, frente a comportamentos específicos de seu paciente, tais como irritação, silêncio, isolamento, e tantas outras formas de resposta, nem sempre positivas e/ou manejáveis? Como responde, especialmente a nível musical, a situações causadoras de desconfor­to. impotência, ansiedade? K neste sentido que se pretenda descre­ver alguns aspectos íle um estudo de caso, tema central da disciplina intitulada II Projeto Independente, no programa de Mestrado em Musicoterapia da Tem pie University, U.S.A. (Cirigliano, 1996).