Um Baque Virado ou um Baque “Pirado”? Esse trabalho apresenta um relato de experiência das atividades realizadas em oficinas de percussão em um Centro de Atenção Psicossocial na cidade de Manaus - Amazonas, abordando como os elementos do ritmo Maracatu de Baque Virado podem ser inseridos em um processo musicoterapêutico. O relato descreve as intervenções com um grupo formado por pessoas com transtornos mentais, participantes das oficinas de percussão. As experiências musicais no Maracatu são discutidas sob a ótica dos métodos musicoterapêuticos segundo Bruscia. Como proposta, o estudo sugere o uso de elementos do Maracatu de Baque Virado em processos musicoterapêuticos, corroborando a ideia de que a música, a percussão e a cultura, na perspectiva musicoterapêutica, podem se constituir como ferramentas transformadoras. O que se espera é promover uma discussão que explore mais a cultura e a música dentro do contexto dos transtornos mentais, correlacionando essa prática com sensações de pertencimento, empoderamento e protagonismo.
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