Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

ANO XIX – NÚMERO 22 – 2017

PLASTICIDADE E ELASTICIDADE: QUALIDADES DO SETTING DE MUSICOTERAPIA

  • Andre Brandalise
Enviado
29 março 2021
Publicado
30-06-2017

Resumo

Este artigo propõe a apresentação de duas qualidades da sala de musicoterapia: a plasticidade e a elasticidade. São exemplificadas através de duas vinhetas clínicas. Estas vinhetas também demonstram ciclos criativos que ocorrem através de intervenções que envolvem tecnologia com um grupo específico, composto por oito adultos com transtorno do espectro do autimo (TEA). Em dinâmica de musicoterapia, musicoterapeutas identificam necessidades e interesses do grupo e intervêm no aqui-e-agora das sessões. O material musical produzido, então, pode ser arranjado fora do espaço da terapia com ou sem a presença dos pacientes. A composição clínica arranjada, ou a trilha sonora, é trazida novamente para o grupo que responde a ela e continua a recriá-la. Esta dinâmica terapêutica permitiu o entendimento de que o setting de musicoterapia pode conter duas qualidades importantes: PLASTICIDADE (pode ser transformado de acordo com a necessidade clínica; musicalmente, em uma estação de trem, por exemplo) e ELASTICIDADE (pode ser ampliado, extendido, significando que a intervenção clínica pode ocorrer fora do espaço do consultório sendo uma extensão do setting terapêutico; por exemplo, no estúdio musical, em um palco de teatro etc.). Assim forma-se um ciclo clinico-criativo que envolve o dentro e o fora do setting de musicoterapia. Como conclusão, a ideia de que a experiência musicoterapêutica, realizada através do fazer criativo-musical, pode alcançar níveis mais abrangentes, colaborativos e sociais.

Artigos Semelhantes

<< < 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)