Esta proposta surgiu a partir da experiência clínica de seis anos com um grupo formado por oito adolescentes portadores da Síndrome do Autismo, com o qual venho trabalhando no Centro TEACCH Novo Horizonte, em Porto Alegre, A medida em que o processo musicoterapêutico era desenvolvido, passava a perceber alguns importantes aspectos na dinâmica do mesmo. Em primeiro lugar, a importante conexão/rei ação que os integrantes do grupo estavam estabelecendo com a forma musical "CANÇÃO" em suas interações. Segundo, notava que os mesmos não eram beneficiados da mesma forma dada a heterogeneidade da população, ou seja, os diferentes níveis de comprometimento os afetavam de forma completamente diferente.