Musicoterapeuta graduado pela UNESPAR. Mestre em Música pela Universidade Federal de Goiás. Especialista em Saúde Mental pela UniEvangelica. Gestor do CAPS ij Cativar em Goiânia. e-mail: mariohboc@hotmail.com; http://lattes.cnpq.br/0196712605349571
Membro da Comissão de Educação e Certificação da World Federation of Music Therapy. Coordenadora do Conselho de Ética da UBAM.
Musicoterapeuta. Pesquisadora. Docente da Graduação em Musicoterapia da Universidade Federal de Goiás de 1999 a 2021, onde atuou como docente, coordenadora, supervisora de estágio e orientadora de TCCs. Doutora em Ciências da Saúde com Pós-Doutorado no Programa de Musicoterapia da Temple University. Membro da Comissão de Educação e Certificação da World Federation of Music Therapy. Coordenadora do Conselho de Ética da UBAM. e-mail: mtclaudiazanini@gmail.com; http://lattes.cnpq.br/8042694592747539
Os comportamentos de automutilação cresceram de forma dramática nas últimas décadas e são cada vez mais comuns entre os adolescentes da sociedade contemporânea. Este estudo trata-se de uma pesquisa de intervenção do tipo antes e depois, de metodologia mista, que busca investigar as possíveis contribuições da Musicoterapia no tratamento de um grupo de adolescentes automutiladores acolhidos no Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil Água Viva, Goiânia, Goiás. Para a coleta de dados quantitativos foram utilizadas a Escala de Impulsividade de Barrat - versão 11 (Barrat Impulsivity Scale - BIS-11) e a Escala de Comportamento de Automutilação (Functional Assessment of Self-Mutilation- FASM). As intervenções musicoterapêuticas foram realizadas em grupo fechado de nove participantes, em um período de três meses. Durante os encontros, foram utilizadas as experiências musicais de recriação, audição e composição. Conclui-se que as experiências de recriação e audição musical contribuíram efetivamente para diminuição dos comportamentos de automutilação, bem como diminuição da impulsividade. Quanto à experiência de composição musical contribuiu para a regulação, estruturação, expressão, comunicação e ressignificação dos sentimentos e emoções, além de ampliar a interação interpessoal por meio de identificação.