Artigos
ANO XXI – NÚMERO 26 – 2019
POSSIBILIDADES E DESAFIOS DA MUSICOTERAPIA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E NA SAÚDE MENTAL COLETIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE SUA INSERÇÃO NO CONTEXTO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA
- Felipe Freddo Breunig
- Gustavo Araújo
-
Enviado
-
24 fevereiro 2021
-
Publicado
-
30-06-2019
Resumo
Este trabalho buscou investigar a inserção da musicoterapia no contexto da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Buscou-se compreender os desafios e as possibilidades da musicoterapia superar o paradigma biomédico e funcionar enquanto ferramenta de atenção psicossocial e produção de saúde mental coletiva. Foi realizada uma revisão integrativa de estudos publicados entre os anos de 2001 e 2018 que tinham como escopo intervenções de musicoterapia nesse contexto. Foram selecionados treze artigos, que foram analisados conforme espaço ou serviço de inserção da musicoterapia. Verificou-se que, no âmbito do hospital psiquiátrico, é um desafio para a musicoterapia funcionar enquanto ferramenta de desinstitucionalização. Mesmo assim, surgem possibilidades de intervenções não balizadas no modelo biomédico. Já no contexto dos CAPS, surgem aberturas para a musicoterapia relacionar-se com outros núcleos profissionais, o que traz o desafio da quebra da centralidade do saber médico, e da articulação dos saberes específicos da área neste contexto. Outra possibilidade surgida foi a criação de grupos musicais, que incorporaram uma dimensão estética às intervenções terapêuticas, possibilitando uma real inserção social dos usuários. Também se verificou a inserção da musicoterapia na comunidade, enquanto estratégia de promoção de saúde mental. Conclui-se que a inserção da Musicoterapia na Reforma Psiquiátrica Brasileira acontece de variadas formas, e é acompanhada por diversos desafios para sua ampliação.
-
Mariana Carvalho Caribé de Araújo Pinho,
Belkis Vinhas Trench,
MUSICOTERAPIA E O CUIDADO AO CUIDADOR: UMA EXPERIÊNCIA JUNTO AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA FAVELA MONTE AZUL
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XV – NÚMERO 13 – 2012
-
Noemi Nascimento Ansay,
Marcos da criação do campo da musicoterapia no paraná: 50 anos da AMT-PR
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXIII – NÚMERO 32 – EDIÇÃO COMEMORATIVA 25 ANOS – 2021
-
Paula Zoe Gelerstein Moreyra,
Verónika Diaz Abrahan,
Modulação da percepção da dor através da música e da vibroacústica. uma revisão da literatura
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXIV – NÚMERO 34 – 2022
-
Caio Fabio Pereira da Silva,
Mauro Pereira Amoroso Anastacio Junior,
O MARACATU DE BAQUE VIRADO COMO FERRAMENTA MUSICOTERAPÊUTICA: A EXPERIÊNCIA DO MARACATU QUEBRAMURO
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXIV – NÚMERO 33 – 2022
-
Bianca Bruno Bábara,
INTERDISCIPLINARIDADE EM REFORMA
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO X – NÚMERO 8 – 2006
-
Henryque de Medeiros Cunha,
Rosemyriam Cunha,
Gislaine Cristina Vagetti,
PUBLICAÇÕES DA REVISTA BRASILEIRA DE MUSICOTERAPIA DE 2009-2019. UMA REVISÃO DE ESCOPO
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXIII – NÚMERO 30 – 2021
-
Mariane Oselame,
Fernanda Carvalho,
A PESQUISA EM MUSICOTERAPIA NO CENÁRIO SOCIAL BRASILEIRO
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XV – NÚMERO 14 – 2013
-
Andressa Arndt,
Sheila Volpi,
A CANÇÃO E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS EM MUSICOTERAPIA: HISTÓRIA DE MULHERES EM SOFRIMENTO PSÍQUICO
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XIV – NÚMERO 12 – 2012
-
Raquel Siqueira da Silva,
RESSONÂNCIAS ENTRE A TEORIA ATOR-REDE E A MUSICOTERAPIA
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XI – NÚMERO 9 – 2009
-
Bruna Meneses,
Fernanda Santos,
Giovana Brizolla,
Lívia Quintanilha,
Luiz Costa-Lima Neto,
Naurinei Costa,
Paulo Alexandre Monteiro,
Suzana de Alencar Freitas,
Vinicius Martins,
MUSICOTERAPIA, DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MUSICALIZAÇÃO TERAPÊUTICA: UMA ENTREVISTA COM ANA SHEILA TANGARIFE
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXII – NÚMERO 28 – 2020
<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >>
Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.