Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé
Revista Brasileira de Musicoterapia ISSN 2316-994x Brazilian Journal of Music Therapy ISSN 2764-5541

Artigos

ANO XIII – NÚMERO 11 – 2011

PISANDO O PALCO: UM RESULTADO DA MUSICOTERAPIA COM PACIENTES ADULTOS CEGOS

  • Mara Reis Toffolo
  • Marina Reis Toffolo
DOI
https://doi.org/10.51914/brjmt.11.2011.280
Enviado
29 junho 2021
Publicado
30-12-2011

Resumo

A apresentação em público, como uma estratégia musicoterápica, pode trazer uma experiência reconfortante para os pacientes dentro da terapia, trabalhando a expressão musical de cada paciente e a capacidade deles em serem os narradores de suas histórias. O presente trabalho pretende mostrar o potencial terapêutico dessa prática, na qual musicoterapeutas e pacientes estão envolvidos no processo da apresentação musical, que tem entre seus objetivos o resgate da autoestima e a autonomia. O projeto “Pisando o Palco” nasceu no decorrer das sessões de Musicoterapia, realizadas com pacientes adultos cegos, a partir do desejo manifestado pelos pacientes de se apresentarem em público. “Pisando o Palco” foi uma vivência na qual a apresentação musical simbolizou o clímax de um processo musicoterápico coletivo, utilizando experiências musicais, acolhendo e transformando processos do indivíduo e do grupo.

Referências

  1. ANTUNES, M. O caminho do empoderamento: articulando as noções de desenvolvimento, pobreza e empoderamento. In: ANTUNES M. e ROMANO, J. O. Empoderamento e direitos no combate à pobreza. Rio de Janeiro: ActionAid Brasil, 2002.
  2. BARCELLOS, Lia Rejane Mendes. El Paciente como Narrador Musical de su Própria Historia. Trabalho apresentado na mesa-redonda Música em Musicoterapia. II Congresso Latino-americano de Musicoterapia. Montevidéu, julho de 2004, p.1-5.
  3. _______. Teorias, Técnicas e Métodos I. (Curso de curta duração ministrado/Especialização). Rio de Janeiro: 2008.
  4. BRUSCIA, Kenneth E. Definindo Musicoterapia. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.
  5. BRUSCIA, Kenneth E. Case Studies in Music Therapy. Barcelona Publisher. Phoenlxvllle, 1991.
  6. CHAGAS, Marly. Cantar é mover o som. II Fórum Paranaense de Musicoterapia, II Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia, Anais, 2001, pp. 119–122.
  7. COSTA, Clarice Moura. O despertar para o outro. São Paulo: Editora Summus, 1989.
  8. FADIMAN, James & FRAGER, Robert. Teoria da Personalidade. Coordenação de tradução Odette de Godoy Pinheiro; tradução de Camila Sampaio, Sybil Sofdié – São Paulo: Haper & Row da Brasil, 1979.
  9. FRIEDMANN, J. Empowerment: uma política de desenvolvimento alternativo. Celta: Oeiras, 1996.
  10. GOHN, Maria da Glória. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e Sociedade, vol. 13, n. 2. São Paulo: 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. Acesso em 21/07/2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902004000200003
  11. HOWARD, Walter. A música e a criança. Tradução de Noberto Abreu e Silva Neto. São Paulo: Summus Editorial, 1984.
  12. HOROCHOVSKI, Rodrigo & MEIRELLES, Giselle. Problematizando o conceito de empoderamento. Anais do II Seminário Nacional de Movimentos Sociais, Participação e Democracia. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.
  13. KOHUT, Daniel. Musical Performance Learning: Theory and Pedagogy. New Jersey, Englewood. England, 1984.
  14. NACHMANOVITCH, Stephen. Ser Criativo: o poder da improvisação na vida e na arte. Tradução de Eliana Rocha. São Paulo: Summus, 1993.
  15. RINK, John. Translating Musical Meaning: The Nineteenth-Century Performer as Narrator. In: COOK, Nicholas; EVERIST, Mark (Eds.). Rethinking Music. Oxford: Oxford University Press, 2003.
  16. ROMANO, J. O. Empoderamento: enfrentemos primeiro a questão do poder para combater juntos a pobreza. Documento de apoio apresentado no International Workshop Empowerment and Right Based Approach in Fighting Poverty Together. 4th to 6th Sept. 2002, Rio de Janeiro, Brazil.
  17. SALMON, Paul & MEYER, Roberto. Notes from the Green Room: coping with Stress and Anxiety in Musical Performance. New York: Lexington, 1992.
  18. SPREITZER, G.M. (1995). An empirical test of a comprehensive model of intrapersonal empowerment in the workplace. American Journal of Community Psychology. Oct. v. 23. n.5. p. 601–29. DOI: https://doi.org/10.1007/BF02506984
  19. SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Tradução de Alda Oliveira e Cristina Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003.
  20. ZIMMERMAN, M. A. Taking aim on empowerment research: On the distinction between individual and psychological conceptions. American Journal of Community Psychology, 18, 169–177, 1990. DOI: https://doi.org/10.1007/BF00922695

Artigos Semelhantes

<< < 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.