Fundamentação: a combinação sinestésica gerada por softwares e a construção de meios para tornar a música em algo visual é de grande valia para a musicoterapia com pacientes surdos. Objetivo: investigar os efeitos da musicoterapia
improvisacional por meio de um software em aspectos sensoriais, emocionais e musicais de crianças e jovens surdos. Método: ensaio controlado randomizado com 38 participantes divididos em dois grupos: tratamento musicoterapêutico com o uso do software “CromoTMusic” (n=19) e o uso de educação musical por vibração (n=19). As mensurações dos três desfechos (antes, durante e após as intervenções) foram realizadas pela versão brasileira da escala Individualized Music Therapy Assessment Profile (IMTAP). Resultados: o tratamento musicoterapêutico foi superior ao tratamento controle em todas as comparações intergrupos, exceto para a comparação dos desfechos Sensorial (Fundamentos) entre T2 e T1, para todos os desfechos do subdomínio Sensorial (Proprioceptivo), para o desfecho Musicalidade (Fundamentos) entre T2 e T1 e para todos os desfechos do subdomínio Musicalidade (Dinâmica). Conclusões: ainda que os resultados sejam positivos, não é possível generalizar os achados deste estudo, considerando que este foi o primeiro ECR sobre o tema.
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