Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Relato de experiência profissional reflexiva em musicoterapia

ANO XXV – NÚMERO 35 – 2023

A improvisação musical no trabalho de musicoterapia com um paciente no Transtorno do Espectro Autista: relato de experiência

DOI
https://doi.org/10.51914/brjmt.35.2023.414
Enviado
25 março 2023
Publicado
15-10-2024

Resumo

O presente artigo propõe uma reflexão sobre o trabalho da musicoterapia com pessoas no Transtorno do Espectro Autista (TEA) mediante a análise dos aspectos envolvidos nos atendimentos realizados como uma criança com TEA. A intervenção terapêutica se deu através da musicoterapia interativa e a abordagem de improvisação musical delineou a estrutura dos atendimentos. Tendo por referência os aspectos apresentados na anamnese realizada com os responsáveis, as observações realizadas nos primeiros atendimentos e os ganhos obtidos ao longo do processo, as conclusões indicam uma evolução significativa no engajamento do paciente, na capacidade de expressão emocional e na integração entre o corpo e a música, sugerindo a eficácia da abordagem terapêutica empregada.

Referências

  1. American Psychiatric Association (APA). (2014). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM-5). Arlington: American PsychiatricPublishing. Disponível em: https://www.psychiatry.org/psychiatrists/practice/dsm. Acesso em: 19 set. 2024.
  2. Araujo, G. A. de., Gattino, G. S., Leite, J. C. L., & Schuler-Faccini, L. (2014). O tratamento musicoterapêutico aplicado à comunicação verbal e não verbal em crianças com deficiências múltiplas em um ensaio controlado randomizado. Brazilian Journal of Music Therapy. Disponível em: https://musicoterapia.revistademusicoterapia.mus.br/index.php/rbmt/article/view/228. Acesso em: 19 set. 2024.
  3. Benenzon, R. (1987). O autismo, a família, a instituição e a musicoterapia. Rio de Janeiro: Enelivros.
  4. Benenzon, R. (2011). Musicoterapia – De la teoría a la práctica. Buenos Aires: Paidós.
  5. Bruscia, K. E. (1987). Improvisational models of musictherapy. Springfield, IL: Charles C. Thomas Publishers.
  6. Bruscia, K. E. (1999). Sesenta y cuatro técnicas clínicas en modelos de improvisación en musicoterapia (V. G. Agruparte, Trad.).
  7. Bruscia, K. E. (2016). Definindo musicoterapia (M. Leopoldino, Trad., 3ª ed.). Dallas, TX: Barcelona Publishers. Disponível em: https://www.barcelonapublishers.com. Acesso em: 19 set. 2024.
  8. Dalgalarrondo, P. (2019). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais (3ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
  9. Edwards, J. (2016). The Oxford Handbook of Music Therapy. Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199639755.001.0001
  10. Kanner, L. (1943). Autistic disturbances of affective contact. Nervous Child, 2, 217-250.
  11. Kandel, E. R. (2014). Princípios de neurociências. McGraw Hill Education, Artmed.
  12. Klin, A. (2006). Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28(S1), S3-S11. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462006000500002. Acesso em: 24 jun. 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-44462006000500002
  13. Mandy, W. P., & Skuse, D. H. (2008). Research review: What is the association betweenthe social-communication element of autism and repetitive interests, behaviours, and activities? Journal of Child Psychology and Psychiatry, 49(8), 795-808. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1469-7610.2008.01911.x
  14. Molnar-Sazacs, I., & Overy, K. (2006). Music and Mirror neurons: From motion to ‘e’motion. Social Cognitive and Affective Neuroscience, 1(3), 235-241. https://doi.org/10.1093/scan/nsl029 DOI: https://doi.org/10.1093/scan/nsl029
  15. Rocha. V. C.; Boggio, P.S. (2013). A música por uma ótica Neurocientífica. Per musi (27) Jun 2013 https://doi.org/10.1590/S1517-75992013000100012
  16. Rizzolatti, G., & Craighero, L. (2004). The mirror-neuron system. Annual Review of Neuroscience, 27, 169-192. https://doi.org/10.1146/annurev.neuro.27.070203.144230 DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.neuro.27.070203.144230
  17. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). (2019). Manual de orientação: Transtorno do espectro do autismo (Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento, N. 5).
  18. Wigram, T., & Gold, C. (2006). Music therapy in the assessment and treatment of autistic spectrum disorder: Clinical application and research evidence. Child: Care, Health andDevelopment, 32(5), 535-542. https://doi.org/10.1111/j.1365-2214.2006.00615.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2214.2006.00615.x
  19. Wigram, T. (2002). Indications in music therapy: Evidence from assessment that can identify the expectations of music therapy as a treatment for autism and psychosis. Jessica Kingsley Publishers.
  20. Wing, L. (1991). The relation ship between Asperger's syndrome and Kanner's autism. In U. Frith (Ed.), Autism and Asperger syndrome (pp. 93-121). Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511526770.003

Artigos Semelhantes

<< < 20 21 22 23 24 25 26 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.