O presente trabalho é um relato de experiência referente ao processo musicoterapêutico breve de um paciente do sexo masculino, 20 anos, com diagnóstico de Deficiência Mental moderada, desenvolvido no estágio supervisionado do curso de Musicoterapia da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás. Foram realizadas nove sessões, com frequência semanal e duração de 45 minutos cada. As técnicas utilizadas foram a improvisação e a recriação musical. Nas primeiras sessões, o paciente apresentava pouco contato visual e sua expressão musical resumia-se a uma única célula rítmica. Mostrava dificuldade de exercer sua capacidade de escolha, evidenciada durante a eleição de instrumentos musicais e canções. Os objetivos terapêuticos estabelecidos foram: melhorar a autoestima e alcançar autonomia. No fim do processo, foi observada melhora do aspecto sonoro-musical com ampliação dos elementos rítmico-melódicos, da capacidade de escolha e da autoexpressão. Também foi possível observar reflexos desses avanços em sua vida cotidiana, o que ficou demonstrado em apresentação musical pública na escola onde estuda. Descrever este caso propiciou a oportunidade de vislumbrar os resultados que a Musicoterapia trouxe à vida do paciente no resgate de sua subjetividade, bem como explicitou a importância da música no contexto da prática clínica musicoterapêutica.
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