Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

ANO XXII – NÚMERO 29 – 2020

COMO A MUSICOTERAPIA É PERCEBIDA EM UM AMBULATÓRIO PEDIÁTRICO DEUMA UNIDADE DE QUIMIOTERAPIA EM UM HOSPITAL PERUANO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

DOI
https://doi.org/10.51914/brjmt.29.2020.387
Enviado
19 janeiro 2022
Publicado
01-12-2020

Resumo

Este relato apresenta a experiência de fazer as entrevistas para compreender como a musicoterapia é percebida numa unidade de quimioterapia pediátrica ambulatorial. As entrevistas foram realizadas com cuidadores, voluntários do hospital e membros da equipa médica para explorar as experiências dos entrevistados sobre o impacto das intervenções musicoterapêuticas nas crianças, no ambiente hospitalar, nos cuidadores e nos próprios entrevistados. Doze temas emergiram da análise, sendo a atenção, o prazer e o relaxamento os temas-chave para descrever os benefícios da musicoterapia. Entre e durante os procedimentos médicos, as intervenções musicoterapêuticas ativas e receptivas proporcionaram uma distração de apoio no ambiente desafiante, ajudando assim as crianças a lidar melhor com a situação e proporcionando possibilidades de encorajar o envolvimento social e as interações. As intervenções musicoterapêuticas não só tiveram um impacto positivo sobre as crianças, mas também sobre as pessoas à sua volta e sobre a atmosfera do ambiente hospitalar. Através da musicoterapia, a cooperação das crianças durante os procedimentos médicos melhorou o que facilitou para a equipe a realização dos trabalhos. Estas descobertas apoiam a musicoterapia como tendo a capacidade de criar momentos significativos numa unidade médica intensa e de grande fluxo e contribuir para o processo de tratamento da criança a partir de uma perspectiva holística.

Referências

  1. Aasgaard, Trygve. (2002). Song creations by children with cancer: Process and meaning. Doctoral dissertation – Aalborg University.
  2. American Music Therapy Association. (2018). What is music therapy? Available in: http://www.musictherapy.com/ Accessed on: October 5.
  3. Canga, B.; Hahm, C.L.; Lucido, D.L.; Grossbard, M.L.; Loewy, J.V. (2012). Environmental music therapy: A pilot study on the effects of music therapy in a chemotherapy infusion suite. Music and Medicine, New York, v. 4, n. 4, p. 221-230.
  4. Helander, S. (2018). Music Therapy: A supportive distraction. Master’s thesis – Aalborg University.
  5. Hilliard, R.E. (2006). Music therapy in pediatric oncology: A review of the literature. Journal of the Society for Integrative Oncology, Hamilton, v. 4, n. 2, p. 75-78.
  6. Longhi, El.; Pickett, N.; Hargreaves, D.J. (2015). Wellbeing and hospitalized children: Can music help? Psychology of Music, London, v. 43, n. 2, p. 188-196.
  7. Millett, C.R.; Gooding, L.F. (2017). Comparing active and passive distraction-based music therapy interventions on preoperative anxiety in pediatric patients and their caregivers. Journal of Music Therapy, Oxford, v. 54, n. 4, p. 460-478.
  8. Sanfi, I.; Bonde, L.O. (2014). Musikterapi med børn med somatiske lidelser. In: Bonde, Lars Ole (Ed.). Musikterapi: Teori, uddannelse, praksis, forskning; en håndbog om musikterapi i Danmark. Århus, DK: Klim, p. 332-338. ISBN 9788779553972.
  9. Standley, J.M.; Hanser, S.B. (1995). Music therapy research and applications in pediatric oncology treatment. Journal of Pediatric Oncology Nursing, Philadelphia, v. 12, n. 1, p. 3-8.
  10. Sundar, S.; Ramesh, B.; Dixit, P.B.; Venkatesh, S.; Das, P.; Gunasekaran, D. (2016). Live music therapy as an active focus of attention for pain and behavioral symptoms of distress during pediatric immunization. Clinical Pediatrics, Newbury Park, v. 55, n. 8, p. 745-748.
  11. Sundhedsstyrelsen (2018). Pædiatri. Available in: https://www.sst.dk/da/viden/specialeplanlaegning/gaeldende-specialeplan/specialeplan-for-paediatri. Accessed on: October 1.
  12. Whitehead-Pleaux, A.; Zebrowski, N.; Baryza, M.J.; Sheridan, R.L. (2007). Exploring the effects of music therapy on pediatric pain: Phase 1. Journal of Music Therapy, Oxford, v. 44, n. 3, p. 217-241.
  13. Yalom, I.D. (2005). The therapist: Working in the here-and-now. In: Yalom, Irvin D.; Leszcz, Molyn (Eds.). The theory and practice of group psychotherapy. 5th Edition. New York, NY, US: Basic Books, p. 141-200. ISBN 0465092845.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.