Observamos que um dos grandes desafios da Musicoterapia nos dias atuais, além de sua busca por uma fundamentação teórica e legitimação dos espaços por ela ocupados, é a inserção de sua prática nos diversos contextos problemáticos e complexos que encontramos em nossos países latinos, já que dividimos com estes, situações semelhantes de desigualdade social. Dentre esses contextos, destacamos a prática educacional nas escolas públicas brasileiras, especificamente, nas do Rio de Janeiro, que encontra dificuldades reais no que condiz às condições de trabalho, de ensino e estruturais. Este artigo apresentará e tentará “pensar junto” sobre a prática da Musicoterapia num espaço educacional, o limite difuso existente entre a Musicoterapia e a educação neste espaço, e principalmente, a necessidade de um diálogo cada vez mais interdisciplinar nas escolas públicas brasileiras com o intuito de abrir soluções coletivas para a superação de suas dificuldades.
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