Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Trabalhos baseados em pesquisa

ANO XXVI – NÚMERO 38 – 2024

Os benefícios das práticas de atendimento coletivo e inclusivo em musicoterapia para pacientes autistas

DOI
https://doi.org/10.51914/brjmt.38.2024.438
Enviado
25 agosto 2024
Publicado
13-06-2025

Resumo

Este artigo de revisão de literatura investiga os benefícios da prática musicoterapêutica coletiva em ambientes inclusivos para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A pesquisa foi conduzida nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Google Acadêmico, resultando na seleção de um artigo e uma dissertação de mestrado que atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos analisados indicam que a musicoterapia em grupo promove avanços significativos nas habilidades sociais, especialmente no que diz respeito à comunicação não verbal, à reciprocidade nas interações e ao aumento da iniciativa social em contextos compartilhados. Conclui-se que a musicoterapia grupal é uma ferramenta promissora para a inclusão social de crianças e adolescentes com TEA. No entanto, observa-se a escassez de publicações e práticas sistematizadas sobre o tema, indicando a necessidade de mais estudos e propostas interventivas nessa área.

Referências

  1. Ameal, L. C., De Cunto T., G., & Sholl-Franco, A. (2022). Experiências musicais e inclusão de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista: A percepção de educadores e musicoterapeutas. In Autismo: Avanços e desafios (Vol. 3, pp. 68-82). Editora Científica Digital. DOI: https://doi.org/10.37885/220910026
  2. American Psychiatric Association. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5 (5a ed.). Artmed.
  3. Bruscia, K. E. (2016). Definindo Musicoterapia (3a ed.). Barcelona Publishers.
  4. Ferreira, M. M. (2025). A musicoterapia e a atuação no transtorno do espectro autista. In: R. Louise (Org.). Falando sobre autismo: os caminhos da intervenção. Editora Agathos (in press).
  5. Geretsegger, M., Elefant, C., & Scholz, S. (2014). Music therapy for children with autism spectrum disorder. Cochrane Database of Systematic Reviews, 2014(6). DOI: https://doi.org/10.1002/14651858.CD004381.pub3
  6. Gold, C., Wigram, T., & Voracek, M. (2006). Effects of music therapy for children and adolescents with psychopathology: A meta-analysis. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 47(11), 1133–1142.
  7. Junior, F. P. (2024). Quantos autistas há no Brasil? Revista Autismo. https://www.canalautismo.com.br/noticia/quantos-autistas-ha-no-brasil/. Acesso em 27 de junho de 2024.
  8. Brasil. (2015). Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 27 de junho de 2024.
  9. Maenner, M. J., Warren, Z., Williams, A. R., et al. (2020). Prevalência e características do transtorno do espectro do autismo entre crianças de 8 anos: Rede de monitoramento de autismo e deficiências de desenvolvimento, 11 locais, Estados Unidos, 2020. MMWR Surveillance Summaries, 72(No. SS-2), 1–14. https://doi.org/10.15585/mmwr.ss7202a1 DOI: https://doi.org/10.15585/mmwr.ss7202a1
  10. Mendes, R. P. da S. (2024). Relações sociais. Brasil Escola. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/relacoes-sociais.htm. Acesso em 27 de junho de 2024.
  11. Santos, C. M. da C., Pimenta, C. A. de M., & Nobre, M. R. C. (2007). A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 15(3), 508-511. https://doi.org/10.1590/S0104-11692007000300023 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692007000300023
  12. Silvestain, L. A. (2022). As conexões em relacionamentos entre adolescentes autistas e neurotípicos participantes de um grupo virtual, inclusivo e performático de musicoterapia (Dissertação de Mestrado). Molloy College.
  13. Steinbrenner, J. R., Hume, K., Odom, S. L., Morin, K. L., Tomaszewski, B., Szendrey, S., McIntyre, N. S., Yücesoy-Özkan, Ş., & Savage, M. N. (2020). Evidence-based practices for children, youth, and young adults with autism. The University of North Carolina at Chapel Hill, Frank Porter Graham Child Development Institute, National Clearinghouse on Autism Evidence and Practice Review Team.
  14. Standley, J. M. (2000). The effects of music therapy on children with autism spectrum disorder: A review of the literature. Journal of Music Therapy, 37(3), 174-185.
  15. União Brasileira de Associações de Musicoterapia (UBAM). (2018). Diretrizes e práticas em musicoterapia.
  16. Walworth, D. (2008). The effects of group music therapy on social behaviors in children with autism spectrum disorders. Journal of Music Therapy, 45(2), 133-143.
  17. World Health Organization. Autism spectrum disorders. Geneva: WHO, 2022. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/autism-spectrum-disorders. Acesso em: 4 maio 2025.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.