Artigos
ANO XIX – NÚMERO 22 – 2017
PLASTICIDADE E ELASTICIDADE: QUALIDADES DO SETTING DE MUSICOTERAPIA
-
Enviado
-
29 março 2021
-
Publicado
-
30-06-2017
Resumo
Este artigo propõe a apresentação de duas qualidades da sala de musicoterapia: a plasticidade e a elasticidade. São exemplificadas através de duas vinhetas clínicas. Estas vinhetas também demonstram ciclos criativos que ocorrem através de intervenções que envolvem tecnologia com um grupo específico, composto por oito adultos com transtorno do espectro do autimo (TEA). Em dinâmica de musicoterapia, musicoterapeutas identificam necessidades e interesses do grupo e intervêm no aqui-e-agora das sessões. O material musical produzido, então, pode ser arranjado fora do espaço da terapia com ou sem a presença dos pacientes. A composição clínica arranjada, ou a trilha sonora, é trazida novamente para o grupo que responde a ela e continua a recriá-la. Esta dinâmica terapêutica permitiu o entendimento de que o setting de musicoterapia pode conter duas qualidades importantes: PLASTICIDADE (pode ser transformado de acordo com a necessidade clínica; musicalmente, em uma estação de trem, por exemplo) e ELASTICIDADE (pode ser ampliado, extendido, significando que a intervenção clínica pode ocorrer fora do espaço do consultório sendo uma extensão do setting terapêutico; por exemplo, no estúdio musical, em um palco de teatro etc.). Assim forma-se um ciclo clinico-criativo que envolve o dentro e o fora do setting de musicoterapia. Como conclusão, a ideia de que a experiência musicoterapêutica, realizada através do fazer criativo-musical, pode alcançar níveis mais abrangentes, colaborativos e sociais.
-
Tereza Raquel de Melo Alcântara-Silva,
Eliane Correia Miotto,
Shirlene Vianna Moreira,
MUSICOTERAPIA, REABILITAÇÃO COGNITIVA E DOENÇA DE ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XVI – NÚMERO 17 – 2014
-
Graciela I. Broqua,
Vozes com traqueotomia: experiência profissional reflexiva em musicoterapia com deficiência múltipla em um centro educacional-terapêutico
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXIV – NÚMERO 34 – 2022
-
Maria Fonseca Soares Ferreira,
Davi Neri Araújo,
Alana Alves Farias,
Vinicius Kolansky Rocha Bittencourt,
Maísa Almeida Silva,
Bianca da Silva Alcântara Pereira,
Kiyoshi Ferreira Fukutani,
MUSICOTERAPIA EM PACIENTES COM DOENÇA DE ALZHEIMER – UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXII – NÚMERO 28 – 2020
-
Mariana Késsia Andrade Araruna,
Renato Tocantins Sampaio,
ADEQUAÇÃO DE PROTOCOLO CLÍNICO PARA PACIENTE COM AFASIA GLOBAL E DISARTRIA POR SEQUELA DE AVCi
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXIV – NÚMERO 33 – 2022
-
Pollyanna Ferrari,
Lucas Antunes Tibúrcio,
Ana Carolina Arruda,
O MOVIMENTO ESTUDANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA MUSICOTERAPIA: A EXPERIÊNCIA DO CAMT-RJ/CBM-CEU
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XI – NÚMERO 9 – 2009
-
Marco Antonio Carvalho Santos,
RECONHECIMENTO, IDENTIDADE E MUSICOTERAPIA – PENSANDO SOBRE OS 20 ANOS DA REVISTA BRASILEIRA DE MUSICOTERAPIA
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XVIII – NÚMERO 20 – 2016
-
Clara Marcia Piazzetta,
Noemi Nascimento Ansay,
Rosemyriam Cunha,
CENTRO DE ATENDIMENTO E PESQUISA EM MUSICOTERAPIA EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NA CIDADE DE CURITIBA
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XII – NÚMERO 10 – 2010
-
André Brandalise,
A MUSICOTERAPIA, O TELEHEALTH, A PESSOA COM TEA E SEUS FAMILIARES
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XXI – NÚMERO 27 – 2019
-
Luís de Moura Aragão,
O ENVELOPE SONORO E O PALMING: A INTEGRAÇÃO ENTRE O TOQUE E O CANTO COMO BASE DA RELAÇÃO COM UMA CRIANÇA AUTISTA
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XVI – NÚMERO 16 – 2014
-
Rosalina Gonçalves Abadia,
Ivany Fabiano Medeiros,
Fernando Gonçalves Abadia,
Tereza Raquel M. Alcântara-Silva,
MUSICOTERAPIA E SÍNDROME DE ASPERGER: RELATO DE EXPERIÊNCIA
,
Brazilian Journal of Music Therapy: ANO XI – NÚMERO 9 – 2009
<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >>
Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.